O mal em Santo Agostinho
1- TEMA GERAL
A antropologia Agostiniana como ponto de reflexão filosófica sobre o individuo e suas ações.
2- TEMA ESPECÍFICO:
O problema do Mal moral segundo Santo Agostinho.
3- PROBLEMA:
O livre-arbítrio em suas escolhas faz criar o Mal?
4- INTRODUÇÃO:
Podemos dizer que o homem é moralmente bom, ou moralmente mal. Por isso o homem assume uma postura de bem ou mal. O mal resulta da falta de reflexão e de uma consciência invencível ou o mal é fruto do próprio individuo, enquanto possuidor de uma liberdade. Sendo assim, pode-se perceber que o mal é uma falta de reflexão mais apurada, lúcida, sobre aquilo que venha a ser sua causa.
E de onde vem o mal? Se o mal é a ausência do bem e o bem é um criação de Deus então Deus pode ter criado o mal?
Declara Agostinho: “Pois bem, se sabes e acredita que Deus é bem – e não nos é permitido pensar de outro modo – Deus não pode praticar o mal” [1].
Agostinho nos leva a perceber que temos que crer para compreender e desta forma nos remete a verdade da fé, o mesmo nós diz que não existe um único autor do mal, mas todos que praticam uma má ação, e ele vai mais alem, que toda ação má voluntaria é punida pela justiça de Deus, sendo assim a pratica do mal depende do ato livre.
“Se não acreditareis não entendereis”. Ora nós cremos em um só Deus, de quem procede tudo aquilo que existe[2].
5- JUSTIFICATIVA:
O pensador africano nos coloca a pensar porque agimos mal e qual o motivo que nos leva a praticar más ações, sendo nós criaturas de um Deus tão santo e divino, criados a sua imagem e semelhança. Sabemos que Deus não é o autor do pecado – no qual na grande maioria o mal nos leva – Mas sim o pecado procede das criaturas criadas por Ele, sendo assim a origem do pecado (mal) deve ser atribuídas aos humanos e não a Deus.
A vontade humana é essencialmente criadora e livre, e nela tem raízes que criam a possibilidade do homem afastar-se de Deus através de sua escolha e na pratica do mal.
O mal moral no homem consiste no pecado, onde se encontra a má vontade do homem e sua má escolha, logo a origem do mal está nas criaturas e não no criador.
Agostinho demonstra que o problema ou a origem do mal não está em Deus que é ricamente bom e justo, mas no homem com seu livre-arbítrio e suas escolhas.
A importância do problema do mal consiste em como podemos conciliar a bondade divina com a maldade do mundo. Agostinho em suas obras conseguiu racionalmente provar que a maldade está no homem não em Deus.
6- SUMÁRIO DE PESQUISA
· Levantamento Bibliográfico
· Leitura de obras
· Fechamento das obras
· Redação do artigo provisório
· Pré Correção do professor
· Reunião com o orientador
· Redação Final
7- OBJETIVO GERAL:
Estudar a questão do mal moral na humanidade na concepção de Santo Agostinho.
8- OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- O ser humano em seu livre-arbítrio em suas escolhas;
- Demonstrar que o mal não vem do criador e sim do criado, através de sua suas escolhas;
- Mostra a misericórdia e a liberdade de Deus com seus filhos pecadores.
9- METODOLOGIA:
Os recursos para a realização desta pesquisa serão: a utilização de livros relacionados ao tema em questão, artigos, monografias, TCC’s, e outros materiais que não estão previstos, mas que se constituírem boa fonte para investigações úteis e adequadas também farão parte da constituição da pesquisa.
10- CRONOGRAMA:
11- REFERÊNCIAS:
Santo Agostinho. O livre-arbítrio. 2 edição. PAULOS.
Os pensadores: Santo Agostinho. CONFISSÕES. Editora nova cultural ltda., São Paulo, 1999.
Candiotto, Cesar. Ética abordagem e perspectivas. Editora Champagnat PUC-PR, 2010.